Mini Cooper S - V8

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Vi esse mini passando em um vídeo no blog de um pretenso jornalista "famoso" que se acha o dono na verdade, e resolvi ir atrás de mais fotos e informações porque achei simpático a beça. Esse é um Mini Cooper S totalmente modificado, e pertence ao piloto britânico Harvey Death (que nome para piloto hein?). Ele disputa um campeonato de veículos clássicos na Europa, o Heritage Grand Touring Car Challenge, ou HGTCC, e correu no Silverstone Classic 2009 em uma bateria só de Minis em celebração aos 50 anos do carrinho.

De Mini mesmo só sobrou a aparência, pois o carro ganhou um motor 2.6L V8 com aproximados 380HP, um body kit invocado que inclui uma asa traseira enorme e um interior caprichado de carro de corrida. O carrinho parece que anda muito, vem ganhando muitas corridas nesse HGTCC, e nesse vídeo aí embaixo aparece fazendo seu primeiro teste na pista, o ronco é bonito e é curiosa a posição de pilotagem bem recuada. Achei muito bacana o carro, manteve algumas característica clássicas originais, mas acrescentaram um visual racing elegante, evidenciado pela bela pintura verde. Show, entrou na minha lista de "queria muito pilotar" e na outra de "queria muito uma mini dele".

Cockpit bem acabado do Mini.


Vídeo Pagani Zonda R - Nurburgring

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Eu nunca tinha parado para ver uma volta completa no famoso circuito de Nurburgring, com seus quase 21Km de extensão (20,83 km para ser mais exato). É muita coisa, e imagino que ao contrário das outras pistas não dá para o piloto decorar todas as curvas, no máximo devem pegar alguns pontos de referência nas mais difíceis e o restante vão fazendo do jeito que dá conforme forem aparecendo. Deve ser uma experiência incrível pilotar nesse lugar, e deve ser necessário muito preparo, técnica e concentração para guiar em uma volta tão longa.

Nesse vídeo é possível acompanhar uma volta completa feita pelo recém-lançado Pagani Zonda R lá. Na verdade é mais do que isso, pois o carro bateu o record de volta para modelos em produção ao cruzar a linha de chegada em 6 minutos e 47 segundos no mês de Julho passado. O ronco do carro é show, mas mais impressionante é a forma como o piloto conduz essa máquina pelas curvas apertadas, em que o menor erro pode terminar no guard-rail. Quem tiver um tempinho veja até o final, pois no fim da volta tem uma reta imensa em que o carro deve atingir facilmente mais de 300 Km/h. Também com um motor 6.0L V12 de 750HP não se poderia esperar menos que isso. Nesse post do Alysson no Meca News é possível ver mais fotos e ter mais informações desse mini-foguete.

*Atualizado
Para termos uma noção do carro que rasga o Inferno Verde (apelido da pista como lembrou o Leandro Castro) nesse vídeo, o Alysson mandou algumas fotos do Zonda R. Muita gente não gosta, mas eu acho esse carro maneiríssimo, um visual pra lá de futurista, quatro escapes centrais que parecem uma metralhadora e um dos cockpits mais lindos que já vi.

Cockpit futurista.

Alfa Romeo GTV6

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Já que mostrei um feioso no post anterior, nada melhor do que compensar com belos exemplares originais do Alfa Romeo GTV6, também conhecido como Alfetta GTV6, que nos anos 80 representaram a marca em rallys e competições de turismo. Primeiro o bonito modelo com pintura da Rothmans que venceu o Rally Tour de Corse em 1986 na classe A e ficou em terceiro na geral, pelas mãos de Yves Loubet. O motor era um 2.5L V6 com 220HP. E abaixo alguns modelos que disputaram o BTCC em meados da década de 80, destaque para o vermelho #40 e sua linda pintura. Olhando por alguns ângulos esse carro me lembra o nosso Passat, mas só que mais elegante e bonito.



Alfa GTV6 - Frankenstein

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Eu ia postar outra coisa, mas esse carro me chamou a atenção, é estranho, parece um Frankenstein, uma montagem com peças de vários carros juntas. Me lembrou aqueles carros "tunados" que se vê em eventos de personalização de veículos pelo Brasil. Teve uma fase da minha vida que eu gostava disso, até fui em muitos eventos, mas confesso que hoje não me atrai nem um pouco.

Esse originalmente era um Alfa Romeo GTV6 que correu nos anos 80 e 90 em campeonatos de turismo na Inglaterra. Após uns 15 ou 20 anos parado alguém o achou depenado em um celeiro e resolveu iniciar uma restauração. Foram mais de dois anos de muito trabalho e realmente se basearam em modelos de carros diferentes. A dianteira é inspirada no Alfa 147GTA e o mais esquisito na minha opinião, as rodas são de um modelo do GTV6 que corria como Thunder Saloon, a capota é uma cópia do GTV6 sul-africano, a asa traseira é cópia da do Alfetta GTV de rally, e as portas cópia das originais, ao menos isso. Enfim, definitivamente um carro Frankenstein, e ainda por cima é verde...

Pelo menos deve ser divertido de pilotar, pois possui um motor V6 3.8L com 400HP e atinge 230Km/h.

Nas Entranhas: Avallone-Ford

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E por falar em protótipo e década de 70, vale dar uma olhada no interior desse
Avallone-Ford de 1972 dos pilotos Nilson Clemente e Antônio Castro Prado. Esse carro era bonito, e faz parte de uma época incrível do automobilismo brasileiro. O chassi tubular era baseado no de uma Lola T142 modificada e a carroceria na Lola T222.

*Atualizado
O Roberto Lacombe informou que esse carro se encontra atualmente no acervo do Museu do Automobilismo em Passo Fundo no RS. O local é um santuário do automobilismo nacional que guarda exemplares raros como esse. Deve ser uma experiência e tanto visitar esse museu.

Osella PA4/BMW

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Tem algum tempo que não aparece um protótipo antigo por aqui, então escolhi esse
Osella PA4/BMW que correu na segunda metade da década de 70 no campeonato mundial de protótipos, e até nas 24H de Le Mans. Não encontrei muitas informações desse carro mas achei o visual interessante, com essa tomada de ar no estilo dos F1 da época e uma dianteira diferente. Esse amarelo das primeiras fotos é uma versão restaurada que vem disputando a Le Mans Classic nos últimos anos, e abaixo estão alguns carros originais que correram nos anos 70.





Vauxhall Vectra - BTCC 2010

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Para aproveitar esse fim de Domingo escolhi alguns dos Vauxhall Vectra que disputam o BTCC na temporada deste ano. Vauxhall é a filial da GM para os países onde se dirige do lado direito, como Inglaterra e Japão. Apesar do nome, esse Vectra não tem muito a ver com o nosso brasileiro, talvez os faróis lembrem um pouco e acho que só.

Esse modelo já participa do campeonato inglês há algum tempo, gosto dele, e as pinturas que algumas equipes utilizaram esse ano deram um destaque interessante ao carro. O primeiro todo preto é do piloto italiano bi-campeão da categoria, Fabrizio Giovanardi, com seu número característico #888 da equipe Uniq Racing. O outro "discreto" preto com detalhes em rosa é da Pinkney Motorsport do piloto David Pinkney, e o colorido simpático é da Pirtek Racing que sempre utilizou essa pintura em seus carros.

*Atualizado
O Rui Amaral passou uma informação interessante. Um Vauxhall foi o primeiro carro a vencer o mundial de construtores da Fórmula 1 em 1958, a equipe era muito forte e contava com nomes como Stirling Moss, Tony Brooks e Lewis-Evans. Isso mostra como essa ligação da marca com o esporte a motor vem de muito tempo e dura até hoje, não mais na F1, mas em outras categorias importantes e competitivas.

E o Alysson acrescentou que esse parece ser o Opel Vectra OPC fabricado pela Vauxhall, que tem um motor V6 2.8L Turbo com 276HP, capaz de atingir 260Km/h.



Mustang 65 - HSR

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Vou fechar o dia hoje com esse Mustang 65 que corre lá nos EUA no HSR (Historic Sportscar Racing). Achei bonito, gosto desse modelo clássico do Mustang, tipo a Eleanor do 60 Segundos. Se pudesse teria um desses pra correr na Classic Cup.




Lotus 1965, Bi-campeã

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Jim Clark na Indy 500 de 1965 com a Lotus 38.

Lotus 33 de Jim Clark.

Essas fotos e as informações foram dica do Caranguejo quando perguntei a ele se existia alguma equipe na história que tinha conseguido se dar bem tanto na F1 quanto na Indy. Pois bem, o amigo "enciclopédico" como muito bem definido pelo Rui Amaral, informou que a única equipe a conseguir tal feito foi a Lotus no ano de 1965 quando conquistou o campeonato mundial de pilotos e construtores na Fórmula 1, e venceu a Indy 500, uma das provas mais importantes de todos os tempos.

Mas para isso a equipe de Colin Chapman contou com o talento do lendário Jim Clark, que venceu seis corridas na F1 com a Lotus 33, e na única corrida da Lotus 38 venceu a Indy 500, liderando 190 das 200 voltas. Realmente foi uma situação especial e diferenciada, que muito provavelmente nunca mais será vista na história automobilismo devido a forma como tudo é organizado hoje em dia.

Aproveito para mostrar um vídeo que achei no blog do Saloma que mostra alguns momentos da Indy 500 de 1965, belas imagens.


Trem F1 - GP México 1989

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O dia hoje foi complicado, vindo pro trabalho de manhã de moto, como sempre, cruza um pedestre irresponsável na minha frente do nada, não deu pra parar e bati no cara, no carro do lado e caí no chão. Por sorte estava devagar e os prejuízos foram pequenos, sofri alguns arranhões e pancadas, e o cara se arranhou e ficou com dor no peito. A moto deu uma danificada razoável, guidão e tanque principalmente, mas o slider evitou piores danos. Enfim, o susto é grande, mas poderia ter sido pior e agora é bola pra frente. Fica o aviso pro pessoal sempre lembrar que ao atravessar a rua existe a possibilidade (alta) de estar passando uma moto, atenção é fundamental.

Mas voltando ao assunto do blog, achei essa foto no blog Continental Circus, e é muito maneira, parece até montagem. O ano é 1989 no GP do México e vemos Ayrton Senna de McLaren, Nigel Mansell e Gerhard Berger de Ferrari e Alain Prost fechando o trenzinho também de Ferrari. A situação é curiosa pelos carros serem das mesmas equipes e estarem todos colados na curva fazendo uma composição bem interessante. Será que a F1 atual poderia nos proporcionar outro momento semelhante a esse com a Red Bull e a McLaren por exemplo? Seria legal.

Spitting Fire: Porsche 935

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Pra dar uma esquentada no blog nesse fim de tarde escolhi uma foto da série Spitting Fire, acho que essa é a primeira cuspida tripla que aparece aqui, na verdade acho que essa é a única que já vi até hoje. O carro é um velho conhecido daqui, o famoso e belo Porsche 935, e aparece nessa imagem soltando fogo por três pontos diferentes do escapamento. Aquela cuspida menor ali no meio parece uma junção do escape ou algo do tipo e vai ver está até quebrada. De qualquer forma ficou bonita a imagem.

Carga Rápida: Footwork-Arrows

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Mais uma foto da série Carga Rápida esse mês, nesse caso a Footwork-Arrows de 1995 do japonês Taki Inoue sendo rebocada no treino livre para o GP de Mônaco, de tão rápida acabou batendo. Mas brincadeiras a parte, achei a foto legal, um ângulo interessante que mostra o tamanho de um F1 perto do caminhão, e ela é fruto de uma situação no mínimo inusitada. O carro tinha parado inesperadamente após o piloto abrir e tirar o pé na curva Mirabeau, para que outro piloto mais rápido que vinha atrás passasse. O japonês conseguiu negociar que um guincho o levasse até os boxes, mas esse caminho levaria uma volta inteira pois ele tinha acabado de passar pela entrada dos pits. Enquanto o carro era rebocado pela pista o safety car saiu para uma volta de inspeção, e inexplicavelmente o famoso piloto francês de ralis Jean Ragnotti, que dirigia o carro de segurança, bateu com tudo na traseira da Footwork virando-a de ponta-cabeça, o que destruiu o carro e deixou o japonês com uma concussão. Bela trapalhada, e nessa foto vemos o que sobrou da Footwork sendo levada para os boxes.

Me lembrou uma história parecida no WTCC ou BTCC acho que ano passado, quando o Safety-car entrou inesperadamente na pista na frente do líder da prova, que não conseguiu freiar e acertou a lateral dele, abandonando a corrida depois com o carro parcialmente destruído.

*Atualizado
O Leandro Castro (blog Fórmula Total) ao ver essa história se lembrou de outra parecida que ele presenciou em Interlagos nos treinos para o GP do Brasil de 2002, só que com a inversão do papel de "trapalhão". O carro de segurança entra na pista após um acidente, e um desavisado Heidfeld não consegue desviar e bate na porta do Safety Car, bom, vejam vocês no vídeo que o Leandro mandou.


Panoz Esperante GTR-1

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Carros da DAMS no Fia GT de 97.


Carros da David Price Racing no Fia GT de 97.

Para que não hajam confusões quanto aos modelos dos carros, esse é o Panoz Esperante GTR-1 que disputou entre 97 e 99 o Fia GT e as 24H de Le Mans na Europa, e o IMSA GT, o USSRC e a ALMS na América do Norte. Ele antecedeu o LMP-1 mostrado no post anterior, e embora sejam parecidos, o GTR-1 possui a carroceria fechada ao contrário de seu sucessor. Esse carro foi desenvolvido pela Panoz junto com a Reynard Motorsport e uma das exigências do Don Panoz foi que o visual fosse baseado de alguma forma no modelo de rua da marca, o Esperante. E então surgiu esse clássico do fim da década de 90 com um visual diferente marcado pela frente comprida com o cockpit mais atrás, meio narigudo, e que chegou a receber o apelido de "Batmóvel" por sua semelhança com o carro do homem-morcego.

O motor Ford foi desenvolvido pela Roush Racing, um V8 6.0L com 600HP. Interessante que para o carro ser homologado, uma versão de rua precisou ser construída e acabou ficando nas mãos do Don Panoz, devia ser um ótimo "brinquedo". Seis carros foram construídos e duas frentes se formaram para utilização deles, a fábrica correria nos EUA e a equipe francesa DAMS utilizaria na Europa. Nesse primeiro ano os resultados não corresponderam as expectativas, os carros tiveram vários problemas de motor, muitos abandonos e quebras mas chegaram a ganhar uma corrida ou outra, sendo que os três inscritos em Le Mans não chegaram ao fim.

Em 98 o carro dominou o IMSA conquistando os títulos de piloto e construtores, e a DAMS melhorou seus resultados no Fia GT, terminando em quinto ao final da temporada. Em Le Mans o melhor resultado foi o 7º na geral. Nesse ano também foi construída em parceria com a Zytek uma versão híbrida chamada de Q9 Hybrid, que utilizava um motor elétrico e foi desenvolvida pela David Price Racing. Para chamar a atenção pintaram o carro de roxo e puseram alguns raios amarelos, mas o bólido se mostrou muito pesado por conta das várias baterias e não se classificou para Le Mans. Ainda correu em Petit Le Mans, terminando em 12º e o projeto foi abandonado.

Com o fim da classe GT1 no Fia GT em 99, só sobrou a Panoz correr com o Esperante na ALMS, e o LMP-1 também já estava em desenvolvimento. Duas tentativas foram feitas com o GTR-1 mas os carros não chegaram ao fim das corridas, e assim foram aposentados mas a sua aparência diferente ficou marcada para sempre na história.

Modelos de 99 da Panoz Motorsports e da DAMS.

Panoz Esperante Q9 Hybrid.