E para fechar o dia bem, e bater o recorde de posts em um mês, escolhi essa linda imagem de um Porsche 935 soltando uma labareda de respeito, que me foi enviada pelo grande Joel do blog Sport Protótipos. Esses carros eram violentos e cuspidores do fogo, acho que é o modelo que mais cuspiu fogo na história, ou pelo menos o que mais foi fotografado nesses momentos incríveis.
Mercedes SLS AMG GT3
Essas imagens são fresquinhas, saíram a pouco do forno... Meu amigo de fé, irmão camarada Leandro Castro do blog Fórmula Total me enviou essa semana e eu não podia deixar passar, pois estava ansioso para ver esse carro nas pistas desde que vi os desenhos de como seria. Trata-se da novíssima Mercedes SLS AMG GT3, a versão de corrida da recém lançada SLS AMG, super esportivo da fábrica alemã com o design baseado no antigo 300SL "Asa de Gaivota".
O carro já é magnífico original, com um visual agressivo e clássico ao mesmo tempo, e em versão de corrida então ficou sensacional, como geralmente fica qualquer carro com um aerofólio grande e um body kit bem feito. A SLS estreou na última etapa do Campeonato de Endurance Alemão em Nurburgring, mas apenas com o intuito de ser testada em situação de corrida, e por conta disso não obteve um bom resultado, ficou três voltas atrás do vencedor e ainda teve um pequeno acidente duranta a prova. Mas não importa, só de poder ver essa máquina na pista já está valendo muito.
Esse modelo foi apimentado pela AMG e possui um motor 6.3L V8 com 600HP, e é capaz de atingir aproximadamente 320Km/h. Ele foi projetado para se enquadrar nas especificações do FIA GT3 European Championship e alguns outros campeonatos de endurance europeus. Quem estiver interessado, o modelo já está disponível para compra por módicos €397.460,00 , o que dá uns setecentos e muitos mil reais. Nesse preço estão inclusos serviços de assistência e reposição de peças pela Mercedes, mas apenas para as equipes da Europa, pena que eu moro aqui...
Largada da prova, a SLS se destaca frente a outras máquinas incríveis.
Porsche 904 Carrera GTS
Por coincidência ontem eu também achei esse belíssimo Porsche 904 Carrera GTS com uma pintura parecida com a do Alfa do post anterior, prata com o bigode vermelho. O carro é muito lindo, não me lembro desse modelo que é original de 1964, mas esse #18 participa de eventos de clássicos, como o Monterey Historic do ano passado.
Após deixar a F1 no final de 1962, a Porsche voltou suas atenções novamente para a construção de carros esporte, e estrearam o 904 no temporada de 1964. Foi o primeiro carro da marca a utilizar fibra de vidro na carroceria, e a maioria tinha a cor prata por ser a cor oficial de corrida da Alemanha. Vale dizer também que os 904 marcaram o início do desenvolvimento de vários carros esporte que culminaram no lendário 917. O motor era um "Four-Cam Flat" 4 cilindros 2.0L com 198HP, considerado um dos motores 4 cilindros mais complexos de todos os tempos. E algumas poucas unidades chegaram a correr com um V8 2.0L de 225HP. Essa versão 4 cilindros tinha apenas 655kg, o que permitia uma aceleração de 0-100km/h em menos de 6 segundos e uma máxima de 260km/h.
O carro competiu em 1964 e 1965 no FIA GT, no Group 3, em Le Mans e no Rally, conseguindo resultados expressivos frente a concorrência de modelos bem mais fortes. Venceu o Targa Florio por dois anos, e terminou com cinco carros entre os doze primeiros em Le Mans na primeira participação e venceu na segunda, fora outras tantas vitórias no asfalto e na terra e títulos no SCCA. Ficou marcado por sua resistência e pela trajetória de sucesso, e é um dos Porsches mais bem sucedidos de todos os tempos.
Abaixo imagens de modelos originais da época.
Nas Entranhas: Chevron B19
E já que é para repetir, vamos dar uma olhada por dentro nesse Chevron B19. Eu acho legal demais esses desenhos, a quantidade de detalhes e a fidelidade com os modelos reais é impressionante. Eu queria saber desenhar assim, acho que ia passar o dia tentando retratar os carros que encontro pela internet.
Chevron B19 - Post 2
Esse carro já apareceu aqui no blog esse mês, o Chevron B19 de 1971, mas achei outros modelos com pinturas diferentes e bonitas que estiveram no evento Monterey Historic do ano passado nos EUA, e vale o repeteco. Destaque para a linda e elegante pintura da Lucky Strike. Na verdade, "unlucky", pois o carro pegou fogo no meio do evento e foi obrigado a abandonar, parece que ficou bem destruído, uma pena.
Momento em que o fogo começou.
Ferrari 458 GT Italia - Previsão
Não sei se já deu para perceber, mas nesse blog uma coisa sempre leva a outra. Enfim, como alguns já devem saber, ao final dessa temporada da ALMS a Ferrari F430 GT será aposentada após vários anos de muitos bons serviços prestados. A fábrica no entanto ainda não anunciou oficialmente a sua substituta, mas já é praticamente certo que a escolhida será a recém lançada e magnífica Ferrari 458 GT Italia.
Pensando nisso o famoso designer de carros Jon Sibal, do conhecido site jonsibal.com, fez uma previsão de como ele imagina que o novo carro da equipe Risi Competizione (um dos times oficiais) ficará vestido para as pistas. O cara mandou muito bem, e ficou fantástico o rendering que ele fez, parece até real. Enquanto a Ferrari continua com o mistério nos resta apreciar esse belo trabalho, e torço para que a versão final não seja tão diferente dessa, que vamos combinar, está linda demais e certamente vai conquistar uma multidão de fãs além de vitórias e títulos.
Spitting Fire: Ferrari 156/85
Hoje está difícil de conseguir parar por aqui, mas para que o dia não passe em branco, deixo com vocês essa bela imagem que o Leandro Castro (blog Fórmula Total) me enviou há um tempo atrás. É uma Ferrari F1 cuspindo um fogo de respeito em um click excepcional, mas a dúvida é que Ferrari é essa, qual o ano, qual a pista e quem está na pilotagem? Imagino que os experts matem fácil essa, eu é que não sei mesmo.
*Atualizado
O Alex "no chute" (sei) informou o carro da foto, e depois o Pedro Costa confirmou. É a Ferrari 156/85 de Stefan Johanssom em Mônaco no ano de 1985. Com o nome do carro eu busquei outras fotos dele visto de ângulos diferentes, era um modelo bonito, bem melhor sem barbatana. A equipe podia voltar com esses detalhes pretos nos carros, dá um visual bem interessante.
Ferrari 156/85 de Alboreto.
Lotus Evora Cup/GT4
Falando em Lotus e GT4, essa é a Lotus Evora Cup/GT4 que correu como convidada na última etapa do GT4 European Cup em Nurburgring. Foi também a estréia oficial do modelo em uma pista de corridas disputando com outros carros. Na verdade foi um teste para o modelo que vai disputar toda a temporada desse campeonato ano que vem pela equipe oficial, e fora um cara que encomendou um para correr no UAE GT Championship.
O motor é um Toyota 4.0L V6 com 360HP e o carro pesa apenas 1.190kg. Isso foi o suficiente para o piloto Ollie Hancock largar na pole da primeira corrida, a frente de todo o grid da GT4 e ainda do HTC Dutch que corre junto. Um feito e tanto para um modelo com tão poucos testes e ainda em fase de ajustes. Ele terminou na quarta colocação geral e marcou a melhor volta. Na segunda corrida largou em terceiro e chegou em segundo. Isso mostra o quanto o carro é competitivo, e as expectativas para a disputa da temporada completa do ano que vem não podem ser melhores. Parece que a belíssima Lotus vai dar muito trabalho aos concorrentes.
Destaque total para a magnífica pintura oficial verde com listras amarelas da equipe, e também para o carro em si que é lindo demais, como já é de costume da marca.
* Atualizado
O Alysson (blog Meca News) acrescentou que esse modelo foi desenvolvido para correr também em uma categoria monomarca com o mesmo nome do carro, Lotus Evora Cup. Ainda não teve início essa categoria, talvez comece ano que vem quando o modelo será lançado oficialmente nas pistas. Será uma beleza um grid repleto dessas máquinas, é aguardar para conferir.
Aston Martin Vantage GT4
Acabou que hoje não deu para atualizar o blog mais cedo. Mas para aproveitar esse finalzinho do dia escolhi esse belíssimo Aston Martin Vantage GT4 que disputa o Campeonato Europeu de GT4 junto com outros modelo incríveis. A pintura fosca caiu bem demais nesse carro, que é um dos poucos, ou único, modelo GT que não tem uma asa traseira enorme. Eu sou fã de asas traseiras grandes em carro de corrida, mas confesso que acho esse modelo lindo do jeito que está, não precisa de mais nada. O motor é um V8 4.7L, mais do que suficiente.
Lotus 64 - Michael Andretti
Mais um postzinho rápido pra fechar o dia. Não sei que carro é esse, onde peguei a imagem não dizia e no nome do arquivo também não diz, eu chutaria ser um Fórmula Indy da década 70 com motor Ford, porque não me parece um F1, mas imagino que os experts no assunto saberão dizer ao menos se meu chute está correto. Como a paisagem em volta não mente, ele apareceu em Goodwood recentemente. Achei bonito, ainda mais com essa bela pintura da stp, marca famosa no automobilismo.
* Atualizado
Meu palpite estava certo, é mesmo um carro de Fórmula Indy conforme alguns amigos disseram. Mas ao contrário do que o pessoal estava achando não é o Brawner-Hawk que deu a vitória a Mario Andretti na Indy 500 em 1969 e tem a pintura muito parecida, mas sim a Lotus 64 com que ele se acidentou durante os treinos para essa corrida. Com essa informação do Brawner-Hawk que passaram eu dei uma pesquisada e acabei achando mais detalhes desse carro.
Colin Chapman se empolgou em projetar esse carro para a Indy 500 após uma mudança no regulamento da tração integral daquele ano, onde carros com rodas mais estreitas poderiam correr. Esse modelo foi criado com base no chassi da Lotus 56, e tinha um motor Ford V8 Turbo 2.6 com 700HP, e a transmissão e a caixa também do modelo 56. Três exemplares foram inscritos para a prova de 1969, e durante os treinos uma quebra na manga traseira do carro de Mario Andretti provocou um grave acidente que destruiu o carro e o piloto teve que ir para o hospital por conta de queimaduras no rosto. Após uma análise constataram que o problema tinha ocorrido por erro de projeto e não seria possível corrigir em tempo hábil para a corrida, e assim os três carros foram retirados da prova. Andretti correu então com o Brawner-Hawk da última foto e venceu a corrida.
Esse episódio abalou muito Chapman que chegou a afirmar que mandaria os carros de volta para a fábrica, cortaria eles e enterraria para que fossem esquecidos. Ele acabou não fazendo isso, apenas abandonou os carros em um galpão da equipe, mas após esse fracasso nunca mais projetou carros para correr em Indianápolis. Triste fim para o belo carro.
Lotus 64 original da época que acabou destruída após acidente.
Brawner-Hawk que venceu a Indy 500 em 1969 com Mario Andretti.
Carga Rápida: Team Audi
Há alguns posts atrás vimos o Team Lancia reunido, e nessa imagem está uma parte do
Team Audi de Rally sendo carregado em um avião para ir disputar alguma etapa em terras distantes. Os carros em questão são os famosos Audi Quattro, que por sinal merecem um post exclusivo aqui que vou providenciar em breve. A imagem é interessante, acho no mínimo curioso transportar carros em aviões.
Corvette C5-R
Pra começar o dia hoje escolhi esse Corvette C5-R que correu na ALMS em 1999 e parece até que disputou as 24H de Le Mans. Achei a pintura bem maneira, mas não encontrei maiores detalhes da equipe, pilotos e resultados. Esse modelo de Corvette competiu oficialmente até 2005, e tinha um motorzão V8 7.0L com 600HP. Nas imagens aqui ele aparece com os olhos fechados acima e abertos abaixo, quando fica mais bonito na minha opinião.
*Atualizado
O Lui George, um dos grandes colaboradores aqui do blog, descobriu um monte de informações desse carro após o patrocínio da Goodwrench, famoso no carro #3 de Dale Earnhardt na Nascar, e a numeração diferente da utilizada pela equipe oficial da Corvette na ALMS terem lhe chamado a atenção.
Por conta de um adesivo no pára-brisa, ele descobriu que o carro participou do USRRC, um antigo campeonato da década de 60, que foi revivido no fim dos anos 90 por um grupo de pilotos e equipes que ansiavam por um evento mais barato e americano que o IMSA GT. Acabou não dando muito certo, e com a ajuda da Nascar esse campeonato virou a atual Grand-Am, e nessa mesma época o IMSA GT se transformou na ALMS, se formando então as duas principais séries de endurance atuais nos EUA.
Após uma busca, ele chegou a informação de que esses carros estariam disputando as 24H de Daytona de 1999. O #2 foi pilotado por Ron Fellows, Chris Kneifel e John Paul Jr., e terminou na 18ª posição geral, 3º na GT2. Já o #4 foi pilotado por Andy Pilgrim, John Heinricy e Scott Sharp e terminou em 46º na geral, 12º na GT2. Esses Corvettes também participaram de 4 provas da ALMS em 1999, as vezes os dois juntos, e as vezes apenas um. Show, valeu Lui!
Superbird x Daytona
Já que falamos dos dois, vale mostrar essa bela imagem onde é possível ver mais facilmente algumas das diferenças do Plymouth Road Runner Superbird em relação ao seu primo Dodge Charger Daytona. A traseira do Superbird é mais comprida, o pára-choques é diferente e o aerofólio é visivelmente mais longo e inclinado como dito no post anterior. Também tive a impressão do Daytona ser um pouco mais alto. Bom, agora vamos dar um tempo de Nascar né?
*Atualizado
O Rafael lembrou de uma diferença importantíssima. Os Plymouths vinham de fábrica com o desenho de um Pápa-Leguas na asa traseira, aquela pássaro super rápido que vive fugindo do Coyote, e que dá nome ao carro pois Road Runner é o nome desse personagem em inglês, e Superbird deduz-se ser por conta da ave também.
E o Allysson do blog Meca News informou que lançaram esse ano um kit de customização para os novos modelos do Dodge Challenger, em que se pode transformar o carro em um Daytona ou Superbird do século 21. O link com mais informações e fotos dos carros transformados está aqui em um ótimo post do Alysson. Eu achei que ficou muito maneiro, teria um fácil não fosse por morar tão longe e pelo preço ser tão salgado...
Plymouth Road Runner Superbird - Post 2
#43 de Richard Petty, venceu oito provas em 1970.
Pete Hamilton no #40 da Petty Enterprise Blue, venceu a Daytona 500.
Para podermos comparar com o post anterior, esse é o Plymouth Road Runner Superbird, primo do Dodge Charger Daytona. Já tinha mostrado ele antes, mas faz muito tempo e agora achei novas fotos, e também estava devendo para o Tohmé. Ele só competiu em 1970, e foi uma tentativa na Plymouth de obter o mesmo sucesso que a Dodge tinha conseguido no ano anterior. Ele foi construído baseado no Road Runner de rua, mas inspirado no Charger Daytona e com um objetivo claro, enfrentar o Ford Torino Talladega nas corridas da Nascar.
O motor era o mesmo 426 Hemi V8 com 425HP de seu primo mais velho, capaz de levar o carro a mais de 300km/h. Haviam algumas diferenças do Superbird em relação ao Daytona, no Plymouth o nariz era um pouco mais longo, o aerofólio era mais inclinado e mais alto, e tem também um vinco em formato de grampo próximo a caixa de roda traseira. O carro foi um sucesso e embora não tenha obtido o título, ganhou várias corridas principalmente com Richard Petty e seu clássico modelo #40 azul, homenageado no filme Carros da Disney onde recebeu o nome de "The King". Venceu também a Daytona 500 com Pete Hamilton pilotando um carro de Petty. Enfim, o carro era muito bom e compensou o investimento da fábrica, mas com as mudanças no regulamento de 1971 se tornou inviável e não pôde mais ser usado, o que na minha visão fez a categoria perder muito. Nessas fotos já é mais fácil escolher um preferido, embora todos os outros sejam bonitos, o azulão aí de cima é show demais.
#32 de Dick Brooks.
#14 de Richard Brickhouse.
#07 de Ramo Scott.
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