BMW 320 Grupo 5

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Ok, agora essa é para fechar novembro e entrar no último mês do ano. Imagens assim me fazem refletir em porque gosto de automobilismo e de carros de corrida. O carro e o piloto mergulhados na imensidão finita da pista... cada um por si e o resto é o resto...

Ah sim, a linda máquina em questão é uma BMW 320 do Grupo 5 de 1979.

Desafio F1:Brabham BT42

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Nada melhor que um Desafio para fechar o mês. Quem se arrisca a informar carro, ano e piloto dessa bela imagem? A pista já é pedir demais...

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Muito bem, demorei um pouco, mas antes tarde do que mais tarde...

Como não é mais de se espantar, muitos amigos mataram essa sem maiores dificuldades e passaram também outras informações. O belo carro marrom em destaque é a Brabham BT42 da equipe John Goldie Hexagon Racing com John Watson na pilotagem, o ano é 1974. A pista, após alguns palpites, chegou-se a conclusão que é Mônaco, mais precisamente na curva Mirabeau. Watson largou em 23º e chegou em 6º, duas voltas atrás do vencedor Ronnie Peterson. Esse carro correu em 10 etapas da temporada de 74, a única que essa equipe disputou, e marcou 6 pontos, no restante das corridas utilizaram um BT44. Uma curiosidade interessante também é que no GP da França chegaram a inscrever um carro desse para José Carlos Pace, mas ele não se classificou para a prova.

Muito bom pessoal, não creio que exista um desafio "invencível" com tanta gente expert junta. Mas eu vou continuar a procurar imagens mais difíceis, para pelo menos dificultar um pouco a vida de vocês. Valeu pela participação de todos.

Spitting Fire: BMW Alpina B6 GT3

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E para fechar bem o dia, uma cuspida de fogo da fantástica BMW Alpina B6 GT3 que disputa o FIA GT3 na Europa. Os discos acesos são o "plus" a mais da imagem, e sempre deixam qualquer foto mais bonita. Agora sobre esse carro... bom, ele é lindo demais, mas deixo para falar mais dele um outro dia.

Mosler MT900R - Coca Zero

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E falando em pinturas diferenciadas, mês passado mostrei uns Porsches 935 com a pintura da Coca-Cola original, muito bonitos por sinal. Mas a Coca-Cola Zero também já marcou presença nas pistas de corridas. Esse é o Mosler MT900R da equipe Gravity Racing que disputou as 6H de Vallelunga em 2007. Esse carro por si só já é show de bola, e essa pintura caiu bem demais, pena eu não ter encontrado mais fotos dele, mas com essa já dá pra ter uma noção de como era bonito.

*Atualizado
O amigo Alysson do blog Meca News enviou mais uma foto desse Mosler da Coca Zero. Show de bola, as rodas douradas dão um toque especial. E ele também informou que esse carro correu com um outro Mosler da equipe que tinha a pintura da Gulf, que por sinal apareceu nesse post há algum tempo atrás.


Red Bull Racing: Gol N3 - Rally

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Aproveitando o assunto rally... Como estava faltando aparecer um carro com a pintura da marca de energéticos esse mês, resolvi escolher um representante nacional. Esse é o Gol N3 da equipe Promacchina que disputou esse ano o Campeonato Brasileiro de Rally, o mesmo em que corre aquele Celta com a pintura da Chevrolet que vimos outro dia. Eu curto esse novo Gol, e essa pintura metade Red Bull, metade VW ficou boa demais. O esquema de cores dos azuis na frente em contraste com o quadriculado branco atrás faz o carro chamar muito a atenção, um dos mais bonitos do rally brasileiro que eu já vi.

São dois carros desses disputando o campeonato, e parece que conquistaram ótimos resultados, algumas vitórias, só não sei se algum chegou a ser campeão. Mas para um ano de estréia representaram muito bem, como em geral todos os carros patrocinados pela Red Bull fazem nas categorias em que atuam.

*Atualizado
Segundo informação do GusWRC, esse carro conquistou o título de Campeão Brasileiro de Rally na categoria N3 no ano passado. Excelente para uma temporada de estreia, em que parece que muita gente tentou jogar contra, e inventar acusações e tudo mais.


Grupo B: Audi Sport Quattro / S1

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Audi Sport Quattro S1 do Grupo B.

Continuando com a mini-série... logo após o Quattro A2, ainda em 1984, a fábrica lançou o Audi Sport Quattro, o primeiro Grupo B de verdade, desenvolvido especificamente para isso, e que tinha uma série de atualizações em comparação ao modelo anterior. O motor passou a ter 450HP, e esse carro foi responsável pela temporada mais vitoriosa da Audi no rally, conquistando os títulos de pilotos e construtores. Não vou entrar em maiores detalhes dele pois é bem parecido visualmente com os que vimos no post anterior, e esse post aqui é mais sobre o próximo e mais marcante modelo, o Audi Sport Quattro S1.

Com a chegada do Peugeot 205 T16 no final de 1984, a Audi se viu seriamente ameaçada pelo mini-foguete francês e resolveu investir mais na evolução do Sport Quattro, mesmo tendo ele se saído tão bem. Surgiu então no final de 1985 o Sport Quattro S1 com seu visual radical e diferenciado, com uma asa traseira enorme e um body kit super agressivo que tinha o objetivo de aumentar o downforce. Mas a maior diferença estava no motor, que fez do S1 o carro de rally mais potente da história, começou com 500HP e chegou a ter 600HP em 1986. No entanto o nível dos competidores também havia evoluído e o S1 só conquistou uma única vitória, no rally de San Remo de 85. Em 86 com o acidente fatal de Henri Toivonen a Audi se retirou do Grupo B, mas revelou que tinha um motor de 1.000HP pronto, que acabou nunca sendo usado, e que os pilotos que testaram haviam considerado indirigível.

Essa potência absurda do S1 junto com os 1.090kg de peso fazia ele atingir 100km/h em apenas 3,1 segundos, marca igual a de superesportivos. Por conta disso e por querer conquistar maior visibilidade no mercado norte-americano, a Audi também resolveu inscrever o S1 na famosa subida de Pikes Peak em 1985, e logo de cara venceu com Michèle Mouton batendo o recorde. E venceu também em 1987, só que com Walter Röhrl na pilotagem. Esse sucesso e a exposição nos EUA fez a Audi decidir participar da TransAm em 1988, e acabou no desenvolvimento do magnífico Audi 90 Quattro IMSA GTO, que já vimos nesse post.

Sem dúvida essa família Quattro tem muita história para contar, e está marcada para sempre na história do automobilismo e principalmente do rally. Pelo sucesso que a Audi conquistou nas pistas e nas ruas nos anos seguintes, e pela quantidade de carros 4x4 que vemos hoje, se tem uma noção do legado que esses carros deixaram.


Audi Sport Quattro S1 que competiu em Pikes Peak nos EUA.

Audi Sport Quattro de 1984.

Audi Sport Quattro de Michèle Mouton em Goodwood em 2006.

Grupo B: Audi Quattro A1 / A2

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Audi Quattro A1 em ação.

Essa série andava muito sumida, e nada melhor do que um clássico para retomá-la em grande estilo. Esses carros marcaram época no início da década de 80, e foram responsáveis pelo sucesso posterior da Audi nas pistas dos mais variados campeonatos e nas ruas. Como tem mais de um modelo, serão dois tópicos sobre esse assunto.

Antes de falar dos carros desse post é preciso contar um pouco da história de seu antecessor, o Audi Quattro, que não está presente aqui, mas foi um dos carros de rally mais importantes de todos os tempos por ser o primeiro a utilizar tração nas quatro rodas. Ele estreou no Grupo 4 em 1980, e em 1981 Michèle Mouton conquistou a primeira vitória de uma mulher em uma etapa do WRC. No ano seguinte os dois carros de Hannu Mikkola e Michèle Mouton venceram sete etapas do campeonato e deram o primeiro título de construtores a Audi. Sem dúvida a tração 4x4 estava fazendo diferença.

Em 1983 para se adaptar as novas regras do Grupo B a Audi lançou o Audi Quattro A1, que tinha um motor turbo de 5 cilindros com 2145cc e 340HP. O modelo vinha bem, mas sofreu algumas evoluções nessa mesma temporada, e surgiu então o "Audi Quattro A1 Evolution", ou Audi Quattro A2. O visual era bem parecido, incluíram umas tomadas de ar em alguns pontos do carro, e o motor de 5 cilindros turbo passou a ter 2110cc e 360HP. Foi nesse ano também que a Lancia lançou os promissores 037 para bater de frente com os Audis. O A2 ganhou o campeonato de pilotos com Hannu Mikkola, mas a fábrica italiana ficou com o de construtores.

O A2 ainda disputou e venceu algumas etapas da temporada de 1984, mas logo depois foi lançado o modelo Sport Quattro, que originou o S1. Mas isso já é assunto para o próximo post. Vale destacar a beleza desse Quattro A2 branco com a pintura da Audi, muito lindo, coloco no top five de beleza dos carros de rally.


Audi Quattro A2 em seu habitat natural.

Mooncraft Shiden - Super GT

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Esse é outro carro que só tem no Super GT, o Mooncraft Shiden da Priveé Team. Só existe um modelo dele, e foi desenvolvido exclusivamente para a categoria GT300 do campeonato japonês. Houve em 1977 um outro protótipo Shiden, chamado de Shiden 77, e em 2006 resolveram reviver o projeto. A empresa de design automotivo japonesa Mooncraft fez o desenho, e a construtora de carros de corrida americana Riley Technologies produziu o modelo.

O Shiden renovado usa o chassi e a carroceria de um protótipo Daytona Prototype, daqueles que correm na GrandAm nos EUA, só que modificado, e olhando bem realmente lembra um pouco. O motor é um 4.2L V8 com aproximados 300HP. O carro é diferente, chama muita atenção no meio dos outros competidores por ter um visual de protótipo enquanto os outros se parecem com carros de rua modificados. De toda forma é bem bonito, a pintura também é legal, enfim, mais um belo exemplar do excelente campeonato japonês.

*Atualizado
O amigo Lui George informou que esse carro foi vice-campeão da GT300 em 2006 e 2007. Em 2006 chegou a ter os mesmo número de pontos que o campeão, mas perdeu nos critérios de desempate, e em 2007 venceu o campeonato de equipes. Isso mostra que o carro anda forte e não está de bobeira na categoria.


ASL Garaiya - Super GT

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O Super GT é um campeonato muito maneiro mesmo, os carros tem um visual diferenciado e existem alguns modelos pouco conhecidos que só correm por lá. É o caso desse ASL Garaiya da equipe ARTA - Autobacs Racing Team Aguri. ASL (Autobacs Sports Car Laboratory) é uma empresa japonesa de peças e acessórios para carros que possui atualmente lojas em várias partes do mundo. No início do ano 2000 eles resolveram se aventurar na produção de seu próprio carro e criaram o Garaiya, originalmente um quatro cilindros com baixo peso e pouca potência claramente inspirado nos super esportivos italianos, guardadas as devidas proporções obviamente.

Como o carro não foi um sucesso de vendas, se é que alguém comprou um, a empresa resolveu preparar uma versão para correr no Super GT, que não tem muito mais que o nome e o assoalho em comum com a versão de rua. O chassi é tubular e a carroceria é em fibra de carbono, e para se enquadrar na categoria GT300 foi instalado um motor Nissan V6 3.5L com algo em torno de 300HP, o limite para essa categoria. O Garaiya corre até hoje e já conseguiu bons resultados, venceu corridas, foi duas vezes vice-campeão, mas ainda não conquistou o tão sonhado título da Super GT. Eu acho bonito, me lembra um pouco a McLaren F1 e mais alguns outros esportivos que já vi por aí, e a pintura também é show, então valeu a iniciativa deles.


Spitting Fire: Lexus SC430

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E para dar uma esquentada nessa tarde escalei esse Lexus SC430 do Super GT, aquele campeonato japonês de turismo. Bonitas cuspidas, quase no chão, e esse carro também é bem maneiro, vou ver se falo dele qualquer dia desses.

Nas Entranhas: Lotus 80

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E já que falamos na Lotus 80 e sua pintura deferente da Martini, vale dar uma espiada no interior do carro e em seu motor Ford-Cosworth DFV V8. Interessante as saídas de escape para o alto, não tinha reparado nisso nas fotos do post anterior.

Ah sim, descobri que o último post foi o de número 700, para alguns blogs é pouco, mas para mim é um número expressivo nesse pouco mais de um ano e meio de vida do blog. Não sei como consegui arrumar tanta foto e assunto para isso tudo de post, na verdade contei com a ajuda de vários amigos pra isso, e já tenho material aqui para pelo menos mais uns 700, o negócio é ir soltando aos poucos mesmo.

Martini Racing: Lotus 79/ Lotus 80

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Lotus 79 de Mario Andretti.

Lotus 79 de Carlos Reutemann em 1979.


GP do Canadá. Lotus 79 de M. Andretti atrás do Ensign N179 de M. Surer,
e a frente da Brabham BT49 de N. Piquet. Infos do Caranguejo.

Esse blog tem andado mais devagar que o carro da Hispania, mas é que estou passando por um momento com pouca inspiração e principalmente animação. Não sei porque, mas acho que deve ser normal, aos poucos vou movimentando o blog pois foto e assunto é o que não falta. E para re-iniciar os posts esse mês e dar continuidade as séries de pinturas famosas escolhi duas representantes do Martini Racing, só que com pinturas diferentes daquela branca, azul e vermelha mais comum, são elas a Lotus 80 e a Lotus 79. Vale lembrar também que antes de estampar sua marca nas Lotus, a Martini já tinha aparecido em outros F1, duas Brabhams, a BT44B com a pintura mais tradicional branca e a BT45B com uma bela pintura vermelha, ambas já mostradas nessa série.

No começo da temporada de 1978 a Lotus estreou o modelo 79 ainda com a famosa e bonita pintura preta e dourada da John Player Special, que depois deu lugar a esse british green com patrocínio da Martini e da Essex, o carro das primeiras fotos. É uma pintura bonita, prefiro a da JPS, mas há quem ache uma das mais bonitas dos anos 70. Enfim, esse carro foi o primeiro a explorar todo o conceito de "carro-asa", era quase imbatível devido a sua aderência superior ao dos adversários. Venceu oito das quinze etapas do ano e deu o único título da F1 de Mario Andretti, além do vice-campeonato póstumo de Ronnie Peterson.

Já no ano seguinte, a equipe estreou o modelo 80, teoricamente uma evolução do 79, mas que se revelou um dos maiores fracassos da F1. Foi criado para ser o carro-asa perfeito e até conquistou um terceiro lugar em sua corrida de estreia, mas depois disso se mostrou pouco competitivo e muito difícil de acertar, fez apenas mais três corridas e foi aposentado das pistas. Chapman apostou tanto no efeito-solo que o carro se tornou impraticável nas curvas, mesmo depois de instaladas asas. A equipe utilizou então o 79 no restante da temporada, mas já estava ultrapassado e não arrumaram mais nada. Ao menos o 80 serviu como ponto de partida para a pesquisa da suspensão eletrônica que foi paras as pistas alguns anos depois.

Mario Andretti na fracassada Lotus 80.

Carga Rápida: BMW M1 Procar

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Para dar uma movimentada nessa tarde vale conferir essa bonita imagem do caminhão cegonha que transportava as BMW M1 Procar do BMW M1 Procar Championship, aquele campeonato monomarca que aconteceu em 1979 e 1980, e que contou com a participação de vários pilotos de F1 da época. O local é Silverstone e o ano 1979, imagina quanto não devia valer essa carreta repleta de M1s...

McLaren F1 GTR - Long Tail

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Já se vão dois dias sem um post por aqui, é que o negócio anda meio apertado no trabalho. Mas para compensar esse tempo perdido escolhi imagens de um dos carros de corrida mais incríveis de todos os tempos, a McLaren F1 GTR. Ela já apareceu no blog algumas outras vezes, como por exemplo aqui com as pinturas da Gulf, e em mais outros posts que podem ser encontrados pela busca aí do lado e que tem mais informações de motor e etc.

Como é um carro diferenciado merece aparecer de vez em quando para apreciarmos sua beleza. E essas aqui são todas do modelo Long Tail, que na minha opinião é mais bonito que o modelo normal, com um visual mais agressivo e racing mesmo. Essa preta da Davidoff é linda demais, talvez a mais bonita de todas as que já vi.



Alfa Romeo Giulia - 2

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O Alfa Romeo Giulia fez sucesso nas décadas de 60 e 70. Foi um dos primeiros carros leves de produção em série equipado com um motor "potente". Na época eram duas opções de 4 cilindros, 1.3L com 80HP e 1.6L com 110HP, que para os 1.000kg do carrinho proporcionava um desempenho empolgante. Hoje em dia é muito utilizado em corridas de veículos históricos pela Europa, e já vimos um belo modelo nesse post. Tem um visual característico da marca, meio invocado até, e aqui estão mais alguns simpáticos modelos desse carrinho com roupa de pista. Destaque para o preto e dourado, ficou uma beleza.