BMW M3 GT2 - Art Car

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Já queria postar esse carro há algum tempo, e aproveitando o tema Le Mans, essa é a BMW M3 GT2 "Art Car" que disputou a famosa corrida de 24H esse ano, um dos carros mais populares dessa edição da corrida, e não é difícil saber porque. Com uma pintura das mais diferentes que já vi, não tinha como o carro não chamar atenção mesmo, uma verdadeira obra de arte sobre rodas, que resgatou uma tradição da BMW. O trabalho foi criado pelo artista plástico norte-americano Jeff Koons e recebeu a o número #79 como uma homenagem ao ano do último projeto diferenciado da marca nas pistas, a bela M1 de Andy Warhol. Esse foi o 17º Art car da BMW, mas apenas o terceiro a disputar uma corrida. A idéia dos elementos gráficos é remeter a velocidade, e realmente lembra aquelas super acelerações de naves espaciais de filmes inter-espaciais.

O trio que pilotou o carro foi formado por Andy Priaulx, Dirk Muller e Dirk Werner, mas infelizmente não terminaram a prova com problemas na injeção de combustível. Na minha opinião, esse é um dos Art cars mais bonitos da BMW, achei o visual fantástico. Até o fim desse ano o modelo irá para o Museu da BMW em Munique, onde ficará exposto junto com outras obras de arte da marca.


À noite é um show a parte.


Traseira diferenciada, destoa dos outros carros.

Carga Rápida: JaguarRSR XKR GT2

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Pra dar uma movimentada aqui nesse sábado na melhor que um Desafio.

Alguém se habilita a dizer que bela máquina é essa em cima do caminhão chegando para disputar as 24H de Le Mans desse ano?

*Atualizado
Mataram fácil essa, também o símbolo na lateral entrega, é o JaguarRSR XKR GT2 (V8 5.0L 640HP) que marcou o retorno na marca felina a prova após 10 anos de ausência. Infelizmente esse retorno não foi como o esperado e o carro largou em apenas em 55º na geral, 17º na sua categoria. E para complementar, não terminou a prova devido a problemas elétricos. Os pilotos foram Marc Goossens, Paul Gentilozzi e Ryan Dalziel.

Valeu pela participação pessoal!

Lotus 23B BMW - Marc Surer

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Atualização rápida no meio da tarde, esse simpático Lotus 23B BMW 1965 que Marc Surer dirigiu no festival de Goodwood em 2008. Surer que pilotou na F1 na década de 80, atuou a maior parte de sua carreira pela BMW, e essa deve ter sido alguma homenagem a ele. Gosto desses protótipos pequenos antigos, e essa pintura caiu muito bem nesse. Detalhe para o capacete do piloto com a pintura inversa a do carro.



Grupo B: Citroën BX 4TC

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Atualizando uma série que anda meio parada, esse é o Citroën BX 4TC, que disputou o Grupo B em 1986, pouco antes da série ser descontinuada. Descobri esse carro sem querer, não é muito conhecido, ainda mais se tratando de Grupo B onde existem diversos outros modelos mais famosos, mas também correu por lá então merece o destaque.

Era o projeto da marca francesa para a famosa competição, e foi baseado no modelo de rua, o BX. O motor era um 2.1L com 360HP. Para homologação foram construídas 200 unidades, mas apenas 86 foram vendidas, outras 20 foram designadas para competições, e o restante foi destruído conforme regra da fábrica.

A carreira do BX 4TC foi bem curta, durou apenas cinco meses e disputou só três etapas, sendo o melhor resultado um 6º lugar no Rally da Suécia, a única corrida que completou, pois nas outras duas abandonou. Com um orçamento limitado e o fim do Grupo B ao término da temporada de 86 devido aos acidentes, o carro já nasceu sem futuro, sem tempo para ser desenvolvido, deveriam ter pensado em participar algum tempo antes. O visual é meio estranho, desproporcional, me lembra o ZX que veio depois.



Nascar Miller Lite - Kurt Bush

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2010

2009

É muito comum no automobilismo um piloto correr por vários anos seguidos com o mesmo patrocinador estampado no carro, como o Tony Kanaan e sua pintura verde e branca da 7 Eleven por exemplo. Outro exemplo é o de Kurt Busch na Nascar e as diversas pinturas da cerveja Miller Lite em seus "Dodge Charger" nos últimos anos, e selecionei algumas para mostrar aqui. O desse ano e do ano passado misturado com amarelo não ficaram legais não, mas os outros dois tinham um visual bonito, principalmente o de 2005 com a carroceria antiga.

*Atualizado
O Lui George, que acompanha e entende muito de Nascar informou mais detalhes sobre esse carro #2 da Miller, que pertence a conhecida equipe Penske (muito famosa também na F-Indy). É um dos carros mais tradicionais da categoria e desde sua estréia em 1991 possui o patrocínio da marca de cerveja. Ao longo desses anos todos só foi pilotado por dois pilotos, Rusty Wallace de 1991 a 2005 (campeão em 89), e Kurt Busch a partir de 2006 (campeão em 2004 com outro carro). Ano que vem Busch mudará de equipe e quem vai assumir o posto de piloto do carro #2 é o Brad Keselowski, conhecido por suas desavenças com Carl Edwards ano passado, e que só possui uma vitória na principal categoria.

Outro detalhe interessante foi passado pelo Rafael, que informou que esse tipo de ligação entre pilotos e marcas é bem comum na Nascar, e pode ser até eterno, como no caso da STP que nunca mais patrocinou outro piloto após a aposentadoria do "The King Petty" das pistas. Fidelidade impressionante.

2008


2005, o mais bonito.

Porsche Panamera S

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Esse foi dica do Gustavo Oliveira, o Porsche Panamera S da equipe N. Technology que estreou na última corrida do Superstars V8 Championship, um campeonato europeu de carros de turismo muito maneiro que eu ainda não conhecia. Vou deixar para falar mais do campeonato em outro post, com fotos dos carros que correm por lá e tudo mais. Esse aqui é só sobre o Porsche, que mal foi lançado na versão de rua, e já prepararam um para corrida, costume comum na Europa e nos EUA onde se corre muito com carros de verdade e o automobilismo é levado mais a sério pelas montadoras.

Apesar do estranhamento a primeira vista devido a esse não ser um carro que eu imaginaria ver nas pistas, no geral ficou bem legal. Um visual discreto e elegante, como o sedã de luxo merece, mas com uma roupa de corrida (rodas, aerofólio, body kit e pintura) na medida certa.
O motor é um V8 4.8L com 450HP, e o câmbio é sequencial de 6 marchas. Infelizmente não achei fotos do cockpit, mas imagino que deva ser interessante ver um carrão desses "pelado" por dentro. Também vou ficar devendo o ronco desse carro, mas assim que achar um vídeo com o Porsche em movimento eu posto aqui.

O escolhido para pilotar essa máquina foi o italiano Fabrizio Giovanardi, piloto experiente que já correu em várias séries pela Europa, e é bi-campeão do BTCC (em 2007 e 2008), e sem dúvida o carro está em boas mãos.


Versão de testes ainda sem pintura.

BMW Z3 M3 Coupé

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Esse é um carro que eu não sabia que existia nem na rua, quanto mais nas pistas, uma
BMW Z3 M3 Coupé. Achei o visual estranho, acho que é porque estou acostumado com o conversível. O modelo com a pintura incomum acima é de uma moça que disputa o DSC na Holanda, marcando a presença feminina em mais um campeonato. E abaixo um que corre no VLN na Alemanha. Não sei maiores informações de motor, resultados e etc, mas vale pelo exemplar diferente da BMW.

*Atualizado
O Alysson passou as informações do motor da versão de rua desse carro, que imagino ser igual ao dessa versão de corrida. Motor V6 3.2L com 315HP, 0 a 100km/h em 5,2 segundos e velocidade máxima de 250km/h limitada. Nada mal, deve andar bem mesmo o carrinho.




Pit Stop: A1GP Malásia

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Um Pit Stop rápido no fim da noite, carro da Malásia na extinta A1GP. A foto é bem legal, mostra toda a ação no momento da troca de pneus, crucial pra qualquer equipe que queira vencer. E por falar em A1GP, ainda estou devendo mais fotos da categoria desde da época da copa quando o Lui pediu, não esqueci, em breve eu posto elas.

Largadas: Nassau Speed Week 1964

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Ainda no automobilismo de antigamente, essa é uma foto que achei por acaso mas me chamou a atenção, é a largada para a Nassau Speed Week de 1964, um evento famoso nas décadas de 50 e 60, que atraía vários pilotos tops para disputar uma série de corridas nas Bahamas. Gente do naipe de Carol Shelby, Stirling Moss, Roger Penske, Bruce McLaren entre outros correram por lá.

Em destaque a largada dos Fuscas no estilo Le Mans, e ao fundo o pelotão de Formula V aguardando a bandeirada, andava todo mundo junto na pista, devia ser bom de ver.

Lola T90

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Nas duas fotos acima, Damon Hill pilota o carro do pai em Goodwood.

Aproveitando os "carros charuto" do post anterior, essa é a Lola T90, um exemplar desses modelos dos mais bonitos que já vi. O #24 venceu as 500 Milhas de Indianápolis de 1966 pelas mãos de Graham Hill, e tinha o apelido de Red Ball Special.

Ao todo foram construídos três carros desses para disputar a famosa corrida de 500 milhas, um para Jackie Stewart, outro para Graham Hill e um terceiro para Rodger Ward. Os carros dos dois primeiros possuíam motores Ford 4 Cam V8 4.2L, e o outro um Offy 2.8L Supercharger. Depois de um começo ruim, Hill se recuperou e conquistou a vitória, quatro anos após ter sido campeão mundial na Fórmula 1. O Red Ball ainda disputou outras corridas em 66, inclusive pilotado por Al Unser Sr, e conquistou bons resultados.

Achei o carro muito bonito mesmo, a pintura, as rodas, o escapamento, enfim, uma belíssimo exemplar do estilo charuto.
Graham Hill em Indianapolis.

Hill orgulhoso a bordo de seu carro vencedor.

Lola T90 de Jackie Stewart.

Rodger Ward e sua T90.

Desafio F1: GP Monaco 1963

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Fala aí gente, acho que essa semana consigo botar os assuntos em dia, responder todos os comentários e postar muita foto legal. Pois bem, e pra começar a semana, é, Domingo é o primeiro dia da semana oficialmente, selecionei essa bela imagem da Fórmula 1 em uma época que imagino que não deveria acontecer o que aconteceu na corrida de hoje, devia ser cada um por si e os resultados seriam decididos nas pitas, um dos princípios básicos de corridas de carros.

E como faz tempo que não pinta um Desafio por aqui, deixo o ano, a pista e os quatro primeiros pilotos com quem quiser arriscar.

*Atualizado
Pensei que essa seria um pouco mais complicada, mas parece que foi uma das mais fáceis, rs. Vamos as respostas juntando várias informações passadas pelos amigos. O ano é 1963, GP de Monaco e os carros estão na famosa Curva Gare, ou Estação, conhecida hoje como Loews.
Na ordem:

#6 - Graham Hill (BRM)
# 9 - Jim Clark (Lotus- Climax)
# 5 - Richie Ginther (BRM)
# 21 - John Surtees (Ferrari)
# 7 - Bruce McLaren (Cooper-Climax) atrás dos coqueiros
# 4 - Dan Gurney (Brabham-Climax)

Hill venceu e Ginther chegou em segundo, fazendo assim uma dobradinha da BRM, e muito bem colocado pelo Claudio Paes Leme, sem jogo de equipe... McLaren completou o pódio e Surtess chegou em quarto.

Valeu pela participação pessoal, sempre me surpreendo nesses desafios.

Spitting Fire: Lamborghini Gallardo

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Essa quem mandou foi o amigo Leandro Castro (blog Fórmula Total). Não chegamos a conclusão se a Gallardo soltou uma baita cuspida ou se bateu o motor. Seja o que for é uma labareda de respeito e a foto ficou legal.

Pontiac GTO 1964

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Eu gosto desses american muscles de corrida, já postei alguns aqui e esse, um Pontiac GTO 1964, é fruto de uma história interessante. O dono do carro e seu pai compraram esse GTO em péssimo estado por pouco mais de mil dólares, e levaram alguns anos restaurando ele para andar nas ruas, e posteriormente começaram a participar de provas de regularidade no autódromo perto de casa, com carro original ainda. Em uma dessas provas o piloto perdeu o controle e acabou batendo forte, destruindo parcialmente o GTO. Ao invés de se livrar do que sobrou, o dono resolveu reconstruir o carro novamente, só que dessa vez totalmente preparado para as pistas.

Usando como inspiração um GTO que tinha corrido na década de 70, o dono do carro estudou como deveriam ser feitas todas as partes de um carro de corrida, suspensão, chassi, freios e etc, e construiu tudo do zero. O resultado foi essa máquina das fotos com 430HP, e um visual radical, bem maneiro por sinal. Iniciativa muito legal e sobretudo trabalhosa, mas se eu pudesse faria o mesmo. A história completa pode ser encontrada aqui.

Cockpit caprichado.

Criador e criatura.

© Copyright InFocus Photography

Bugatti EB 110 SS

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EB 110 SS nas 24H de Le Mans de 1994...

... e hoje descansando no Museu do Automóvel na França.

Para aqueles que como eu pensavam que a famosa marca de super-carros francesa Bugatti só tinha corrido na primeira metade do século passado, e obtendo o record de vitórias na F1 com o Type 35 por sinal, aí está outro representante deles nas pistas, o Bugatti EB 110 SS, lançado já sob o controle italiano.

O modelo de rua desse carro começou a ser projetado em 1989, e pretendia marcar o ressurgimento da marca em grande estilo e principalmente, com muita potência. Em 1991 a versão EB 110 GT foi apresentada com motor 3.5L V12 quadri-turbo de 550HP e tração integral, e algum tempo depois surgiu outra versão mais forte ainda, a EB 110 SS (Super Sport) com 650HP e velocidade máxima de 350Km/h. Em 1994 uma equipe privada inscreveu um EB 110 SS, o azul das fotos acima nas 24H de Le Mans, marcando o retorno da Bugatti a uma corrida 55 anos após sua última aparição, e vitória diga-se de passagem, com o T57G. Na pilotagem Alain Cudini, Eric Helary e Jean-Christophe "Jules" Bouillion. Nos treinos o carro andou entre os mais rápidos em sua categoria e no início da corrida se manteve entre os 10 primeiros, mas teve vários problemas que impediram que ele chegasse ao fim. Primeiro foi um vazamento no tanque de combustível, depois os quatro turbos tiveram que ser trocados e o fim derradeiro foi no guard-rail da Mulsanne após problemas com os pneus.

Esse outro EB 110 SS prateado disputou algumas corridas do WSC GT Races nos EUA em 1995 e 1996, pilotado por Gildo Pallanca e Patrick Tambay, da Monaco Racing Team. Os resultados não foram ruins, mas também não convenceram, ficaram sempre ali pela 5ª ou 6ª posição na sua categoria. Esse carro chegou a aparecer nos treinos pré-classificatórios para as 24H de Le Mans de 96, mas com tempos ruins não disputou a prova. A conclusão é que o carro não foi bem aproveitado nas pistas, chegou a surpreender nas poucas corridas que disputou, mas tinha sempre peso extra devido a tração integral e deu muitos defeitos. Não teve o apoio da fábrica e poderia ter se saído muito melhor. O visual é diferente, a posição dos faróis principalmente, mas não acho feio não. Me chamou a atenção a pequena entrada de ar na frente em um formato de "U invertido" parecido com a grade do Bugatti Veyron, vai ver a inspiração foi essa mesmo.

*Atualizado
O Leandro Castro confirmou que o "U"invertido, ou Ferradura, é o símbolo oficial da Bugatti mesmo, e o Alysson acrescentou que esse símbolo já era utilizado desde os anos 30, e foi inspirada no famoso, raro e caro Bugatti Atlantic.

Outra informação interessante que achei em um post que o Alysson fez no seu blog Meca News, é relativa ao nome do carro. EB vem de "Ettore Bugatti", o grande criador da marca, e 110 foi em homenagem aos 110 anos do nascimento do fundador, legal.

Gildo Pallanca encostado no carro.