Mais um desafio pros experts em F1. Quem saberia informar pista, ano e as duas primeiras filas dessa foto?

*Atualizado

E com a ajuda de vários amigos, surgiram novas informações sobre essa foto. Trata-se da largada para o GP dos EUA em Phoenix no ano de 1990, a corrida de estreia daquela temporada. Devido aos pneus Pirelli, que eram bons de classificação, alguns carros que não costumavam andar na frente largaram bem. Marcou também a estreia de Berger na McLaren, de Prost na Ferrari e de Piquet na Benetton. Sobre o grid houveram algumas informações diferentes por causa de alguns carros parecidos, mas vamos a ordem correta que confirmei na Wikipedia.

1ª fila - Gerhard Berger (McLaren-Honda) e Pierluigi Martini (Minardi-Ford)

2ª fila - Andrea de Cesaris (Dallara-Ford) e Jean Alesi (Tyrrel-Ford)

3ª fila - Ayrton Senna (McLaren-Honda) e Nelson Piquet (Benetton-Ford)

Senna terminou na frente após uma famosa disputa com Alesi, para muitos a melhor da carreira do francês na F1, que após essa corrida virou promessa de campeão.

Valeu pela participação pessoal!

E por falar em Dutch Supercar Challenge, me deparei com essa linda Lotus Exige da equipe Van der Kooi Sportscars que corre por lá. Em geral os carros da Lotus são incríveis, mas gostei muito desse, a roupa de corrida, a altura do carro, enfim, ficou muito maneiro.

Para começar o dia, bela imagem da SF, ou Superleague Formula. Em destaque o carro do Roma, a frente o do Atletico de Madrid e mais ao fundo o do Galatassaray. Gosto muito desse tipo de imagem, mostra que carros de formula também são bonitos vistos de traseira.

Mais um achado pela internet, estava vendo um vídeo não lembro aonde de uma etapa do DSC (Dutch Supercar Challenge) campeonato holandês de turismo, e me deparei com o protótipo amarelo da foto acima. Intrigado com o carro diferente, e bonito diga-se de passagem, fui atrás e descobri que é um Aquila CR1.

A Aquila é uma construtura dinamarquesa de carros de corrida, e seu principal produto é esse CR1, lançado em 2007. Eles vendem o modelo para equipes que disputam diversos campeonatos pela Europa, como é possível ver pelos vários exemplares presentes nesse post. A idéia é ter um carro de corrida de alto nível tanto para equipes experientes como para as que estão começando, com um preço mais acessível e baixo custo de manutenção.

A carroceria é de fibra de vidro com o design baseado nos protótipos de Le Mans e se destaca perto dos outros carros, me lembra o Toyota GT-One. São quatro opções de motores, sendo dois BMW V8 4.0L, um com 320HP e outro com 470HP. E duas opções de motor Chevrolet V8 6.2L e 7.0L, uma com 500HP e a outra com 505HP. O câmbio é sequencial de 6 marchas e tudo isso custa a partir de 99.500,00 euros, algum interessado?

Pintura da Gulf com o #007 que remete aos Lola Aston Martin.

E aí pessoal, o blog está abandonado há quatro dias mas eu estou vivo, fiquem tranquilos, rs. O meu trabalho está em fase de mudança de local e fiquei sem acesso durante o dia, e ainda tem essa copa me tomando tempo, e então não estou conseguindo atualizar o blog como gostaria. Acabei aproveitando e tirando essas "férias" mas estou voltando com a corda toda.

E pra aproveitar esse fim de noite selecionei esses dois belos modelos de Porsche 993 RSR que disputam alguma campeonato que não sei bem qual lá pela Europa. Eu acho vários modelos diferentes de Porsches bem parecidos e tenho dificuldade de identificá-los, mas todos muito bonitos e com o visual marcante de sempre. Chama a atenção nesse 993 o imenso aerofólio traseiro, e a bela pintura do modelo da primeira foto, um prata meio esverdeado com as faixas laranjas, gostei.

Encontrei por acaso a foto acima com esse monte de carros de corrida devidamente guardados e achei bem interessante, sem dúvida uma bela garagem. A princípio pensei se tratar de Ferraris F40, mas dando uma pesquisada descobri que são Venturi 400 Trophy que faziam parte da categoria Venturi Trophy, criada pelo futuro fundador do Fia GT, Stéphane Ratel, em 1992. Era uma campeonato de gentleman drivers, e fez um sucesso repentino chegando a 75 carros divididos em grupos diferentes, e parece que acabou no fim de 1993.

Para quem não conhece, eu não conhecia, a Venturi era uma construtora francesa de carros esportivos, e chegou até a participar das 24H de Le Mans em meados da década de 90 com um modelo derivado desse 400 Trophy, o 600 LM. Também tiveram uma parceria com a Larousse na F1, estampando sua marca nos carros em 92, e fabricaram outros modelos de rua, como o 260 Atlantique e o 300 Atlantique, segundo informação do amigo Denis. Foi vendida em 2001 para um milionário e atualmente se limita a produzir veículos elétricos.

Mas por que o sucesso do Venturi Trophy? Entre outros fatores, porque as máquinas com um visual claramente inspirado na Ferrari F40 eram muito rápidas e boas de pilotar, e ainda poderiam ser adaptadas para versão de rua depois caso o dono desejasse. Com um motor Twinturbo 3.0L V6 e 408HP, imagino também a diversão que não devia ser. Abaixo mais uma foto dos carros juntos e uma de um modelo na pista, bem maneiro mesmo ainda mais com essa pintura branca. E por último, um vídeozinho de um 400 Trophy acelerando tudo em um dinamômetro, bonito ronco.

O Leandro Castro chamou a atenção para as bandeiras no teto dos carros acima,

talvez relacionadas a nacionalidade dos pilotos ou das equipes.

Fechando o dia, mais um teste para os conhecedores de F1, e mais uma bela imagem da categoria como era antigamente com os famosos "charutos". Alguém saberia informar os modelos ou marcas dos carros emparelhados nessa foto e teria uma idéia do ano?

Tirando a marca do vermelho que está bem evidenciada, eu não sei mais nada e também não dizia onde peguei a foto, então conto com a ajuda dos amigos pra atualizar o post.

*Atualizado

Mais uma vez graças a sempre bem-vinda ajuda dos amigos posso atualizar o post com novas informações. O Pedro Costa (blog Mania dos Carrinhos) está se mostrando um expert na categoria e novamente deu aula de F1, fico impressionando como com apenas uma foto algumas pessoas descobrem tantas informações. Enfim, o Caranguejo, outro mestre no assunto, também contribuiu informando os desfechos dos pilotos presentes na foto, e depois do Pedro dizer as marcas eu fui atrás dos modelos dos carros, então vamos ao que interessa.

A foto é da primeira fila do grid formado para o Grande Prêmio da Alemanha de 1961 (ou XXIII Grosser Preis von Deutschland) disputado no antigo circuito de Nurburgring, que marcou a centésima corrida da Fórmula 1. De cima para baixo, e na ordem de colocação, está a Ferrari 156 de Phil Hill #4, depois o Cooper-Climax T53 de Jack Brabham #1, em seguida o Lotus-Climax 18/21 de Stirling Moss #7, e mais embaixo o Porsche 787 de Jo Bonnier #8, sem dúvida uma primeira fila de peso, além da beleza das máquinas.

No final Stirling Moss venceu após pouco mais de 2 horas de corrida, Phil Hill terminou em terceiro e Jack Brabham e Jo Bonnier abandonaram ainda no início da corrida por acidente e quebra de motor respectivamente. Show! Valeu mesmo a participação pessoal!

Estou bem enrolado hoje, mas para animar a tarde escolhi a Lamborghini Murciálago R-GT cuspindo fogo, tanto de noite quanto de dia. O carro é belíssimo, gosto muito dessa traseira, merece um post em breve.

Completei hoje um quarto de século de vida, tive um dia bastante confuso e acabou não dando pra atualizar o blog mais cedo. Mas para não passar em branco aproveito para colocar em dia uma das séries mais queridas aqui do blog, a dos carros pintados com as belas cores da Gulf. Essas são as Tyrrel 007 que disputaram corridas na temporada de 1976 da Fórmula 1 por equipes secundárias, pois os modelos oficiais correram em 74 e 75, e deixo pra falar deles e de maiores especificações do carro um outro dia.

Infelizmente só achei essas fotos das Tyrrel da Gulf, o #40 acima da Scuderia Gulf Rondini, que foi pilotado por Alessandro Pesenti-Rossi em seu início na F1. Ele conseguiu o apoio da marca por quatro corridas, mas com resultados nada convincentes o projeto foi deixado de lado. Já o #39 abaixo teria sido pilotado pelo austríaco Otto Stupacher, inscrito sob o nome de Automóvel Clube Austríaco, e em três tentativas não conseguiu se classificar em nenhuma. Gostei dos carros, principalmente o primeiro com a pintura bem característica mesmo.

Enfim, foram passagens rápidas e frustrantes da famosa marca pela F1, se alguém souber de alguma outra é só falar que eu vou atrás. Mas de qualquer forma valeu o interesse e a participação deles em mais uma categoria top do automobilismo.

E pra fechar o dia e encerrar a participação do Lancia 037 aqui no blog, pelo menos por um tempo, nada melhor do que vermos como a bela máquina é por dentro, Nas Entranhas. E melhor do que um Raio X desse, são dois, de frente e de lado para que nenhum detalhe passe despercebido. Me chama a atenção o step na frente do carro, algo realmente necessário em carros que passavam por cima de tudo o quanto é tipo de terreno, alguém sabe dizer se os carros do WRC possuem step hoje em dia?

Conforme comentei abaixo, além dos Lancias 037 da Martini houveram outros com pinturas diferentes. Acho que o mais conhecido, e mais bonito diga-se de passagem, é esse Olio Fiat/Grifone que participa de festivais e eventos históricos nos dias de hoje. Na verdade esse carro é bonito de qualquer jeito, uma frente agressiva, o aerofólio característico a 45º na traseira reta e as rodas inconfundíveis marcaram o visual dessa máquina.

Esse era o carro que eu ia postar aproveitando os vídeos do Grupo B, o Lancia 037, na minha opinião um dos carros mais bonitos daquela época. Estreiou na temporada de 1982, e para isso 200 unidades de modelos de rua tiveram que ser produzidas, e imagino que hoje custem uma boa grana. Esse primeiro ano foi marcado por muitos abandonos devido a quebras, mas também várias vitórias mostrando o potencial do carro. E aí em 1983, mesmo contando com a forte concorrência dos Audis Quattro, o 037 conquistou o campeonato mundial de marcas com os pilotos Markku Alén, Attilio Bettega e Walter Rohrl, deixando seu nome na história.

Para a defesa do título em 84 a Lancia atualizou o carro e aumentou a potência do motor, mas não foi o suficiente para combater os Audis Quattro e sua tração diferenciada, que levaram os títulos daquele ano. Em 1985, no último ano da participação oficial da Lancia com o 037 da Martini, os Peugeots 205 T16 também auxiliados pela tração 4WD levaram a taça, e deixaram a Lancia a ver navios mais uma vez. Já para a temporada seguinte eles vieram com o poderoso Lancia Delta S4, e seu motor turbocharger supercharger e tração 4WD, mas falo dele um outro dia.

A primeira versão do 037 tinha um motor 4 cilindros 2.0L com 300HP, e o segundo modelo um 2,1L com 325HP. Nesse post estão fotos apenas do modelo com a bela e marcante pintura da Martini, a mais conhecida mesmo, mas houveram outros 037 com pinturas diferentes que postarei a seguir.

A famosa tomada aérea de todo carro de rally que se preze.

Acima dois 35B.

Dois 35C.

Mais uma vez eu ia postar outra coisa, mas aí me deparei com esse carro e resolvi mudar em cima da hora. Pois bem, esse é o Bugatti Type 35, o modelo de corrida mais bem sucedido da marca, que chegou a vencer mais de mil corridas em seu tempo, lá pelos meados da década de 20. Conquistou por exemplo o Grand Prix World Championship de 1926, e estabeleceu inúmeros records com uma média de 14 vitórias por semana, outros tempos, imagino que as corridas tinham um formato bem diferente. O Targa Florio foi criado pela Bugatti para ser um desafio diferenciado para esse carro, e ele acabou vencendo a corrida por cinco anos seguidos, de 25 a 29.

Na verdade, existiram algumas versões diferentes desse carro, mas nesse post só estão presentes o Type 35C e o Type 35B. O "C" foi a terceira versão e possuía um motor 2.0L supercharged com 128HP, venceu o GP da França em 1928 e 1930. Já o "B" foi o último modelo dos Type 35 lançados, e contava com um motor 2.3L de 138HP, venceu o GP da França em 1929.

Enfim, foi uma máquina incrível, que combinava alto desempenho com o estilo, a classe e a exclusividade dos carros da marca. Unia tudo que um bom carro de corrida precisava e por isso se tornou a lenda que é. Eu realmente achei bonito o visual, as rodas, e me chamou a atenção a alavanca de câmbio do lado de fora da carroceria. Nas fotos coloridas estão modelos restaurados em eventos de veículos históricos, e as duas preto-branco abaixo são na época original.

Dois Types B e um C.

Foto da época original.