Toyota Tundra.

Ford F-150.

E a Nascar hein, anda sumida aqui no blog. Muitos sabem que não sou muito fã da principal categoria norte-americana, apesar de respeitar a forma como eles tornaram o evento um tremendo sucesso, e tudo o que ela representa por lá. E de todas as sub-divisões da Nascar, a que eu mais simpatizo é essa das picapes, a Camping World Truck Series. Na verdade simpatizo com todas as picapes de corrida, não são muito comuns nas pistas, mas sempre ficam muito bem vestidas para correr.

Ainda tenho algumas ressalvas em relação ao visual dessas picapes, ou melhor, trucks, eles poderiam dar umas atualizadas em alguns pontos. Mas no geral são bem bacanas, a meu ver bem mais bonitas que as barcas da categoria principal. Na minha opinião o que mais estraga os carros da Nascar são as traseiras quadradonas e feiosas, mas nessas picapes isso não é tão evidente e fica disfarçado pela "caçamba" comprida.

Sendo assim, selecionei imagens de algumas bonitas picapinhas que correm por lá, umas com pinturas bem legais mesmo. Se não estou enganado são três modelos de bolhas disputando a categoria, a da Toyota Tundra, a da GM Silverado e a da Ford F-150, todas devidamente retratadas aqui. Das três acho que fico com a Toyota, o visual pelo menos se aproxima mais da versão "real". Se por acaso existir outro modelo e alguém souber, é só informar que eu corro atrás de fotos.

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O amigo Guilherme Rosa acrescentou que também existia o modelo de Truck da Dodge Ram, que parece não participar mais da categoria. Era bonita e mudo minha escolha, essa da Mopar é demais, fico com a Dodge agora... E outra informação interessante é que o "Nelsinho" Piquet correu algumas provas dessa categoria esse ano por três equipes diferentes, mas todas da Toyota. É uma tentativa de recomeçar em outros ares, torço para que dê certo.

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O Lui George, outro amigo expert em Nascar, informou que a Dodge ainda participa dessa categoria, mas só uma ou outra equipe utilizam o modelo, e o mesmo acontece com a bolha da Ford. Sendo assim pode-se dizer que a série é composta praticamente por pick-ups Chevrolet e Toyota. E por falar em brasileiros na categoria, o Lui também acrescentou que o bi-campeoão da Porsche Cup Brasil, o gaúcho Miguel Paludo, está correndo por lá. Legal, torço para que o Paludo cresça até chegar a categoria principal, pilotagem pra isso ele tem e representaria muito bem o nosso país.

Dodge Ram.

GM Silverado.

Muito bem, as eleições terminaram e já foi decidido quem ocupará o cargo mais importante do país nos próximos quatro anos. Simpatias ou antipatias a parte, voltemos ao assunto que interessa nesse blog, os carros de corrida. E esse é um belíssimo exemplar de carro de turismo da década de 70, o Jaguar XJ12C Broadspeed, versão das pistas do XJ-C de rua, "C" de Coupé.

Ele correu oficialmente entre 1975 e 1977 no ETCC (campeonato europeu de carros de turismo), e não sei se em algum outro campeonato. Foram construídos quatro desses modelos de corrida com um motor V12 5.4L, e a Jaguar tinha muitas expectativas que seriam um sucesso. Infelizmente apesar de serem carros potentes, não atingiram os resultados esperados e o projeto foi descontinuado no fim de 77.

Representados nesse post, estão acima modelos restaurados em eventos recentes, e abaixo alguns carros originais dos anos 70. Achei lindo demais esse coupé, um visual incrível que une a elegância e a sofisticação da marca com a agressividade das pistas.

Mais uma cuspida pintando por aqui esse mês, por sinal uma de respeito. Dessa vez do bonito Nissan 300ZX da Newman Racing que correu no IMSA GT em 1987. O carro merece um post a parte em uma outra oportunidade, mas vale reparar em como os japoneses fizeram ótimos carros de corrida na década de 80, uma máquina melhor do que a outra, e quem ganhou foi a história e o automobilismo.

Tirando os que disputam a VW Cup na Inglaterra e que apareceram aqui, os New Beetle de corrida não são muito comuns. Esse modelo da foto corre lá pela Europa e acho que disputou as 24H de Nurburgring desse ano. Está diferente, principalmente por conta dessa dianteira sem os clássicos faróis redondos, mas não achei feio não, essas formas arredondadas dão um aspecto legal para um carro de corrida.

Há alguns meses atrás eu postei aqui esse carro, o Porsche Panamera S da equipe N. Technology que disputa o Superstars V8 Championship na Europa. Pois bem, passadas algumas provas a equipe deu uma melhorada nele e mudou o visual com uma pintura cromada (ou espelhada...) que deixou o visual do carro bem mais invocado e diferenciado. Não me lembro de ter visto antes algum carro de corrida com esse tipo de pintura, fica bonito, melhor do que nos carros super-esportivos de rua dos milionários.

Estive fora o dia todo e não deu pra passar aqui antes, mas para aproveitar esse finalzinho de tarde selecionei esse Jaguar XJR-6 da TWR que correu no Grupo C em 1985. O motor era um violento V12 6.2L com 650HP, e o melhor resultado que um dos três exemplares construídos obteve foi a vitória nos 1.000Km de Silverstone. Já em Le Mans os três carros abandonaram a corrida. Em seguida a esse modelo vieram as continuações dos protótipos XJR da Jaguar, que foi até o 14 se não estou enganado, que ganhou Le Mans em 96 e 97.

O modelo da primeira foto está muito bonito, principalmente por conta da pintura verde clássica, e parece ser em algum evento de clássicos recente. E abaixo um modelo original da época com um visual diferente devido a estranha asa dianteira e as rodas traseiras cobertas, solução comum naquela época para algumas pistas.

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O Alex chamou a atenção para a informação do Jaguar XJR-14 ter ganho em Le Mans em 96 e 97, e fui dar uma pesquisada. Realmente ele não ganhou, nesses dois anos o vencedor foi o Porsche WSC-95 da Joest Racing, construído utilizando o chassi do XJR-14. O que acabou se mostrando eficiente, claro que por inúmeras outras razões, mas a base do Jag deu uma boa contribuição para o projeto vitorioso. Dos XJR apenas dois ganharam a famosa prova de 24h, o XJR-9 em 1988 e o XJR-12 em 1990.

São poucos e raros os posts nesse blog em que não mostro/ falo de carro de corrida, mas esse é por um acontecimento importante para mim e vale o registro. Semana passada recebi um e-mail de uma pessoa da agência de comunicação digital do Bradesco (Ageisobar), informando que o Carro de Corrida tinha sido selecionado pela Bradesco para conhecer o estande deles no 26º Salão Internacional do Automóvel que está acontecendo em São Paulo. Ela perguntou se eu queria um convite, e como eu sempre vou mesmo, aceitei.

Chegou hoje pelo correio não só o convite, mas também um belo chaveiro com a assinatura do Senna, muito bacana. Para muitos outros donos de blogs isso pode ser normal, corriqueiro e tudo, mas é a primeira vez que ganho alguma coisa por conta do blog, fora claro as amizades e o conhecimento compartilhado por vários amigos. É muito legal ter o trabalho reconhecido, ver que o que eu faço aqui tem sido relevante e chamado a atenção até de grandes empresas. Isso me dá um ânimo muito grande para continuar e melhorar ainda mais esse pequeno espaço na internet onde um grupo de pessoas fanáticas e apaixonadas por carros e corridas pode se encontrar para apreciar as máquinas e trocar experiências e informações. E eu tenho certeza que esse reconhecimento é fruto também da ajuda e das dicas que recebo de várias pessoas que estão sempre passando por aqui. Show de bola, valeu pessoal, valeu Bradesco!

E quem puder não deixe de ir ao evento, esse ano parece estar muito bom. A Bradesco trouxe para seu estande a Lotus amarela de Senna em celebração aos 50 anos que o piloto faria. E fora isso tem muita coisa legal que vale a visita.

Gumpert é uma fabricante de super carros alemã, na verdade, eu acho que eles só fabricaram um super carro até hoje, o Apollo lançado em 2005. E esse é o Gumper Apollo Hybrid que disputou as 24H de Nurburgring em 2008. "Hybrid" de híbrido mesmo, pois o carro utilizava um motor elétrico de 100kW e um outro a gasolina 3.3L V8 bi-turbo com 630HP. O interessante é que esse motor elétrico recarregava a bateria quando o carro freiava, imagino que por um sistema parecido com o do Kers da temporada passada da F1.

Um dos que pilotaram esse Apollo foi o ex-F1 H.Harold Frentzen, e eu não sei informar em que posição o carro terminou, se é que chegou ao fim. De qualquer forma é uma máquina bonita, principalmente vista de trás com lanternas tipo as da Lambo Murciélago. Já houveram alguns outros carros híbridos nas pistas, acho que com a preocupação crescente com a preservação do meio-ambiente, a tendência é que esse tipo de tecnologia seja cada vez mais utilizada, vide o tanto de carro conceito híbrido mostrado nos salões internacionais mundo à fora.

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O amigo Lui George encontrou mais informações sobre a participação desse carro nas 24H de Nurburgring. Ele largou da 22ª posição, mas por ter dado apenas 53 voltas ao todo (95 a menos que o vencedor), não obteve classificação. O carro teve problemas na transmissão duas vezes e ficou muito tempo parado nos boxes para que os reparos fossem feitos, chegando a ficar quase metade da corrida parado para manutenção. Interessante que mesmo depois de todo esse tempo parado, os consertos foram feitos e o carro ao menos completou a corrida, só que não teve voltas o suficiente para que obtivesse uma classificação final. O Lui também complementou que além do Frentzen, também pilotaram o carro Dirk Muller (atual piloto da BMW na ALMS), Dominik Schwager e Marcel Engels.

E o Volney informou que até hoje esse carro detém um dos recordes de volta na pista do Top Gear, programa britânico sobre carros.

Essa foi presente do Rui, uma imagem para analisarmos os detalhes da Maserati 250F com que Fangio foi campeão em 1957, seu quinto título na F1. Destaque para o imponente motor 6 cilindros em linha 2.5L de 270HP. Outras informações e fotos dessa máquina podem ser encontradas nesse post do Rui no seu blog Histórias que Vivemos.

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Mais uma ótima contribuição do Caranguejo. Na década de 50 o Maserati 250F passou pelas mãos de quase todos os grandes pilotos da época, nomes como Fangio, Ascari, Stirling Moss, Jack Brabham, Carrol Shelby e vários outros guiaram esse carro em algum momento de suas carreiras, e até o brasileiro Chico Landi.

Vamos dar um tempo nesse negócio de hill climb. Essa imagem eu vi no cabeçalho do blog do meu amigo Leandro Castro (Fórmula Total) outro dia, achei bonita a cuspida e o carro diferente, e perguntei se ele podia me enviar. Ele não só enviou como passou várias informações. Essa é a Toleman TG183B em Ímola no ano de 1984 com Johny Cecotto na pilotagem. Pelo que o Leandro disse, o cara era muito bom correndo em duas rodas, foi campeão mundial e tudo, mas na F1 não deu sorte, teve um acidente feio, quebrou as pernas e abandonou a categoria.

Esse carro disputou a temporada de 1983 e o início da de 1984, tinha um motor Hart turbo 1.4L. Ficou marcado por ter sido o carro com que Senna fez sua estreia na F1 no GP do Brasil em Jacarepaguá em 84. A pintura da Segafredo é bonita, o estranho são as duas asas traseiras, uma solução incomum e pelo visto ruim, pois o carro não andava muito bem. Abaixo para ilustrar, uma imagem do piloto brasileiro a bordo da Toleman, foto também enviada pelo Leandro.

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Vale acrescentar mais algumas informações sobre esse carro passadas pelo Caranguejo. Segundo ele o TG183B, que tinha projeto assinado por Rory Byrne não era de todo ruim, o problema foi que demoraram para conseguir um bom acerto e também o motor Hart era muito fraco. Mas mesmo assim Derek Warwick pontuou com ele em quatro GPs e Senna em um, conseguindo seus primeiros pontos na F1.

E por falar em mini carro e Hill Climb, esse é um outro exemplar que disputa competições de subida de montanha na Europa. A questão é que eu não faço idéia que modelo é esse, é da Volks e a frente com os faróis redondos parece a do Polo antigo, mas não é. Alguém sabe dizer que carro é esse?

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O Alex e o Mateus informaram que esse é um VW Lupo, mini-carro da marca alemã que não veio para o Brasil. É bem simpático, e por uma pesquisa rápida que fiz, parece que esse é um modelo que corria na extinta Lupo Cup, campeonato só desses carrinhos que eu deixo para falar em um outro dia.

Os três Puchs juntos.

Foi procurando mais informações desses carrinhos que também são da Pedrazza Racing Cars, que achei o Cinquecento do post anterior. Primeiramente eu achei esses que parecem fuscas modificados, e eu tinha certeza que eram fuscas, mas resolvi pesquisar um pouco e descobri que são na verdade baseados no Steyr Puch 500, o mini carro austríaco parecido com o Fiat 500 construído no final da década de 50.

O nome oficial é Power-Puch TR V, e a equipe tem três deles, como é possível ver na primeira imagem, que são utilizados em campeonatos de Hill Climb pela Europa. No modelo menor eu não descobri, mas nos outros dois o motor é o mesmo do Fiat, um V8 2.8L com 450HP que fica instalado na traseira. Aliás a carroceria é alargada desse jeito justamente para ter espaço para o motor.

O visual é meio deformado nos dois modelos mais alargados com cara de fusca, embora eu não ache feio, mas o menorzinho é muito simpático, parece até carro de brinquedo. E o curioso são as três asas traseiras, uma solução que eu nunca tinha visto antes.

Destaque para as mini-asas traseiras.

Procurando informações de um outro carro, acabei encontrando esse simpático, invocado e modificado novo Fiat Cinquecento Abarth, conhecido como PRC Silhouette Abarth, da equipe austríaca Pedrazza Racing Cars, que disputa o FIA European Hill Climb Championship. No velho continente essas competições de subida de montanha atingiram um nível tão profissionais e são levadas tão a sério, que já são construídos carros exclusivamente para isso, como é o caso desse Fiat.

Na verdade, não sobrou muita coisa do modelo original, o motor é um V8 2.8L com 450HP e o carro é totalmente modificado para competição. O que mais chama atenção além de toda essa potência disponível é o body kit que deixou o carro com um visual incrível, destaque para os pára-lamas alargados e a imensa asa traseira. Eu achei muito maneiro, e imagino que deva ser fantástico de pilotar nessas estradinhas cheias de curvas na montanha.

Sem a asa traseira.

Alguns posts abaixo eu questionei o porque de um step no Porsche 917, se realmente tinham utilidade, se os pilotos botariam a mão na massa em caso de necessidade. Pois bem, o amigo Caranguejo, que não dorme em serviço, prontamente me enviou essa imagem retirada do blog "Cadernos do Automobilismo" de Daniel Medice, que aconteceu nos 1.000 Km de Spa. O traçado ainda era o antigo e o Porsche 917 furou o pneu longe dos boxes, então o piloto Jo Siffert teve que resolver o problema por conta própria, contou com alguma ajuda é verdade, mas está ali com a mão na graxa, como observou o Caranguejo. Tenho dúvidas se vários dos pilotos "pagantes" de hoje em dia teriam a mesma desenvoltura nesse tipo de situação...

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O amigo Claudio Paes Leme deu mais alguns detalhes sobre essa situação da foto. Aconteceu durante os treinos, reparem no carro #25T atrás do 917 que confesso que não tinha visto, e em pé logo atrás de Siffert está Leo Kinnunen de olho no serviço. Os estepes, que contestei outro dia, eram apenas para cumprir regulamento e geralmente ficavam vazios, mas por sorte nesse dia o de Siffert estava em condições de ser usado, ou vai ver então nos treinos as equipes deixavam eles cheios justamente para serem utilizados em situações como esta. De toda forma, Siffert largou e venceu a corrida em dupla com Redman.

Estava faltando mostrar esse mês um carro azul e laranja, e esse é o Mitsubishi Lancer Evo 9 da equipe Gulf World Rally Team Ireland que disputa o campeonato irlandês de rally. Existem também outros Evos da Gulf correndo no rally da Polônia, mostrando o comprometimento da marca em apoiar o automobilismo nos mais variados campeonatos, seja em asfalto ou terra, um exemplo que deveria ser seguido por outras tantas empresas.

Agora sobre o carro, achei meio estranho, o Evo é um modelo incrível, gosto muito dele, mas existem outras pinturas que caem melhor com o seu visual agressivo.