Nas Entranhas: Tyrrel 007

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E para fechar o dia nada melhor do que conhecermos a intimidade de um carro de corrida. E o escolhido de hoje é a Tyrrel 007 de Jody Scheckter de meados dos anos 70. Muito legal ver o motorzão Ford e os detalhes do carro, naquela época com três pedais, contando o da embreagem que não tem hoje. Me pergunto se um piloto desses da F1 atual conseguiria dirigir esses carros de antigamente, trocando marchas na alavanca e pisando na embreagem, vai saber...

5 comentários:

Rafael Oliveira disse...

Pipe...

Linda foto, esta menina rendeu ótimos campeonatos para o Scheckter (dois terceiros lugares nos campeonatos de 74 e 76) e 6 vitórias, todas com o Sul Africano, este muito bom piloto, mas destruidor de equipamento, tanto que ganhou o campeonato apenas quando teve um carro muito resistente (para aguentar ele grosso na pilotagem e o Gilles na arte de guiar acima do limite...) rss

Abs.

Rafael Oliveira

Anônimo disse...

Um belo carro sem dúvida, mas Scheckter só venceu três GPs com ele (Anderstorp/74, Brands Hatch/74 e Kyalami/75). Para 76, o 007 foi substituído pelo esquisito P34, também conhecido como "Tyrrell-seis-rodas". Jody venceu com ele em Anderstorp/76 e em 77, mudou para a Wolff Racing. Já não era mais tão "selvagem" ao volante. Dizem que em Watkins Glen/73, o sul africano foi um dos primeiros a parar para tentar socorrer François Cevert e o que viu foi tão terrível que o fez repensar sua carreira. Talvez seja verdade, pois em 74, ele já era capaz de pontuar por várias corridas consecutivas, como nessa própria temporada, onde terminou entre os seis primeiros por 8 GPs!!!
Caranguejo

Rafael Oliveira disse...

Pipe...

Postei e nem reparei que digitei o 6 no lugar de 3, mas muito bem reparado pelo amigo caranguejo. Mais uma curiosidade: o commendatore era fascinado com a forma aguerrida do Scheckter tanto dentro quanto fora das pistas. Por detalhe ele foi contra a maioria dos pilotos no acidente do Peterson (que incriminavam o Patrese) afirmando ser estúpido culpar um piloto em meio a tantas confusões que ocorreram em Monza.

Abs e grato ao Caranguejo pela correção.

Rafael Oliveira

Anônimo disse...

Alô Rafael:
Boa lembrança a tua. Em 1978 Scheckter foi um dos poucos que não crucificou Patrese após a morte de Peterson. Ele sabia o que o italiano estava passando. Cinco anos antes, ele também foi considerado culpado em uma carambola em Silverstone, envolvendo mais de dez carros, na segunda volta do GP. Muitos o apredejaram e chamaram de "troglodita". Jody nunca pareceu se abalar com isso.
Forte abraço.
Caranguejo

Pipe disse...

Fala Rafael, excelentes informações como sempre, e uma troca muito legal com o Caranguejo. Não sabia de todos esses detalhes do Scheckter, pelo visto um ótimo piloto. Vou ver se faço um post dessa Tyrrel de verdade e com mais infos dele.
Valeu, abraço.

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Fala Caranguejo, valeu pelas informações. Você e o Rafael são uns dos caras que conheço que mais sabem de F1, e os dois juntos então trocando informações é show.
Valeu mesmo, abraço.