Audi Quattro A1 em ação.
Essa série andava muito sumida, e nada melhor do que um clássico para retomá-la em grande estilo. Esses carros marcaram época no início da década de 80, e foram responsáveis pelo sucesso posterior da Audi nas pistas dos mais variados campeonatos e nas ruas. Como tem mais de um modelo, serão dois tópicos sobre esse assunto.
Antes de falar dos carros desse post é preciso contar um pouco da história de seu antecessor, o Audi Quattro, que não está presente aqui, mas foi um dos carros de rally mais importantes de todos os tempos por ser o primeiro a utilizar tração nas quatro rodas. Ele estreou no Grupo 4 em 1980, e em 1981 Michèle Mouton conquistou a primeira vitória de uma mulher em uma etapa do WRC. No ano seguinte os dois carros de Hannu Mikkola e Michèle Mouton venceram sete etapas do campeonato e deram o primeiro título de construtores a Audi. Sem dúvida a tração 4x4 estava fazendo diferença.
Em 1983 para se adaptar as novas regras do Grupo B a Audi lançou o Audi Quattro A1, que tinha um motor turbo de 5 cilindros com 2145cc e 340HP. O modelo vinha bem, mas sofreu algumas evoluções nessa mesma temporada, e surgiu então o "Audi Quattro A1 Evolution", ou Audi Quattro A2. O visual era bem parecido, incluíram umas tomadas de ar em alguns pontos do carro, e o motor de 5 cilindros turbo passou a ter 2110cc e 360HP. Foi nesse ano também que a Lancia lançou os promissores 037 para bater de frente com os Audis. O A2 ganhou o campeonato de pilotos com Hannu Mikkola, mas a fábrica italiana ficou com o de construtores.
O A2 ainda disputou e venceu algumas etapas da temporada de 1984, mas logo depois foi lançado o modelo Sport Quattro, que originou o S1. Mas isso já é assunto para o próximo post. Vale destacar a beleza desse Quattro A2 branco com a pintura da Audi, muito lindo, coloco no top five de beleza dos carros de rally.
Audi Quattro A2 em seu habitat natural.
3 comentários:
Fala Pipe
Ótimo post, mas contém um pequeno erro. Michèle Mouton foi vice campeã. Ela chegou a vencer três provas naquele ano(82), mas acabou quebrando na última etapa e perdeu o campeonato.
Mais informações aqui http://formulatotal.wordpress.com/2009/11/16/mulheres-ao-volante-michele-mouton/
Abraços
Leandro Castro
Um dos meus sonhos de consumo, como alguns outros carros do extinto Grupo B.
Fala Leandro, valeu cara.
Mas então, obrigado pela correção, onde eu peguei a informação estava errada. Eu lembro desse seu post sobre a história dela, bem bacana, tem até comentário meu lá, rs.
Abraço.
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Fala Volney, é verdade, muitos dos carros do Grupo B são incríveis e verdadeiros sonhos para qualquer fã de corridas.
Abraço.
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